quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Revitalização dos parques de Brasília

Não posso deixar de comentar a importante iniciativa do GDF, veiculada no Jonal Esquina, em 15/09/2011, sobre o projeto Brasília Cidade Parque que iniciou a implantação de benfeitorias nos 68 parques ecológicos e nas 22 unidades de conservação do Distrito Federal, de forma sustentável e com o apoio de instituições públicas e privadas.
 
O objetivo é que as empresas retribuam às cidades do DF, toda a degradação que causaram ao Meio Ambiente. Por meio da Câmara de Compensação Ambiental, as empresas poderão financiar a implantação de benfeitorias nos parques definidos pelo IBRAM.
Serão realizados reparos gerais, limpeza, construção de novos banheiros, viveiros para educação ambiental, sinalização, reforma nos portões de acesso de pedestres, guaritas, aquisição de mobiliário urbano, recuperação de áreas erodidas e degradadas. O projeto contempla ainda quadras poliesportivas, pistas de skate e ciclovias.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eduardo Brandão, os parques oferecerão espaços de convivência em contato com a natureza, que melhorarão significativamente a qualidade de vida dos moradores do Distrito Federal.
As diversas ações seguirão um cronograma para que tudo seja finalizado o mais rápido possível”. Segundo a assessoria de comunicação do IBRAM, a previsão é que todas as obras estejam concluídas antes do início da Copa do Mundo de2014

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ibram e Semarh realizam força-tarefa para combate aos incêndios florestais no DF

A fim de que os danos relacionados aos incêndios florestais fossem mitigados, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Semarh) e o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Ibram), vêm realizando ações desde o começo do ano, que consistem em projetos de educação ambiental e campanhas de sensibilização da população, realização de aceiros e adoção de outras medidas técnicas como roçagem e limpeza em áreas de proteção ambiental, além do monitoramento das áreas de preservação e estudos para viabilizar a redução das ocorrências de incêndios.
Uma força-tarefa interinstitucional, da qual tive a honra de participar, enviou quatro caminhonetes, cada uma transportando cerca de 1 mil litros de água, e vinte brigadistas para ajudar no combate dos focos já registrados por todo o DF.
Segundo levantamento realizado pelos servidores da Coordenação de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais do Ibram (Copra) quanto à mensuração da área atingida por incêndios florestais ocorridos em parques administrados pelo Instituto, no presente ano constatou-se entre os dias 05/05/2011 a 09/09/2011, a ocorrência de 147 focos de incêndios em parques. Os dados foram relatado nos RIF’s - Registro de Incêndio Florestal, preenchidos em campo.

Na época da seca, há uma maior incidência de focos de incêndios florestais em decorrência das baixas umidades do ar e das altas temperaturas registradas. É de suma importância ressaltar ainda que as principais causas de incêndios no DF são: a queima de lixo e restos de poda, pontas de cigarro lançadas na vegetação, queimadas para fins agropastoris, fogueiras, dentre outras ações antrópicas.
Ações
Nos dias 27 e 28 de abril, foi realizado o XIII Fórum do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O evento reuniu representantes de instituições como Ministério Público, Corpo de Bombeiros (CBM/DF), Universidade de Brasília (UnB), Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Defesa Civil do DF, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Jardim Botânico e Parque Nacional de Brasília para discussão de temas como o mapeamento de áreas queimadas, banco de dados para registro de informações sobre incêndios florestais e métodos de construção de aceiros. Durante o evento foram também apresentados os resultados do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) referentes ao ano de 2010.
Desde o começo do ano, também estão sendo realizadas as atividades do projeto Fogo-Apagou, da Diretoria de Educação Ambiental do Ibram, que visa reduzir o número de ocorrências de incêndios nas unidades de conservação do Distrito Federal por meio da sensibilização da sociedade por meio de palestras, reuniões, seminários e cursos de capacitação, atendendo, em especial, escolas, zonas rurais e comunidades religiosas de origem africana, dentre outros.
Foi realizado, ainda no começo do ano, um levantamento sobre as áreas que deveriam receber os aceiros e as roçagens, evitando assim ocorrências de incêndio. A Estação Ecológica de Águas Emendadas e o Parque Ezequias Heringer, no Guará, receberam as ações.
Por meio da Secretaria de Publicidade foi lançada em maio a campanha "Apague o fogo, não a Vida". Ainda em veiculação, a campanha leva à população uma mensagem sobre os cuidados com relação ao período de estiagem. O forte slogan traduz a importância da preservação das áreas verdes, que nessa época do ano sofrem com a seca, ficando mais susceptíveis aos incêndios. Veiculada nos rádios, TVs, veículos impressos e outras mídias, como busdoor e taxidoor, a previsão é de que a ação só seja finalizada com a chegada das chuvas, em outubro.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ESTADO DE ALERTA NO DISTRITO FEDERAL

Comunicado de risco a toda a população

A Secretaria de Defesa Civil do Distrito Federal divulgou alerta a toda a população do Distrito Federal, devido às condições meteorológicas e da queda da umidade relativa do ar, que registra máxima de 10%. Esta situação está agravada em virtude dos incêndios florestais que afetam toda a cidade, vulnerabilizando a saúde das pessoas.

Como medida de proteção à saúde e para minimizar riscos de doenças e outros agravos, a Secretaria de Estado de Defesa Civil recomenda, veementemente, que as instituições públicas e privadas Suspendam suas atividades quando forem percebidos sinais de agravo à saúde, tais como tosse, dificuldade de respirar e mal estar, entre outras, ou quando focos de incêndios estiverem afetando atividades laborais ou letivas.
  • Não espere sentir sede, beba muita água.

    Foto

    Focos de incêndio encobrem todo o DF: na imagem, coluna de fumaça sobre a Asa Sul

Park Way sob chamas, muita fumaça e fogo subterrâneo

Quem mora no Park Way está sendo obrigado conviver com uma fumaça cinzenta e o cheiro de queimado pelo ar, principalmente pela manhã. Esse é o resultado dos incêndios na região.
Segundo os bombeiros, as chamas começaram depois da queima de lixo residencial.
O fogo superficial se vai, mas as consequências ficam por um bom tempo. 
De longe se vê a fumaça, mas chegando mais perto, o curioso é perceber que não há fogo.

E quando se chega ainda mais perto dá pra ver que a fumaça sai do chão.
Esse tipo de incêndio é raro no Brasil e mais ainda no Distrito Federal.

Ele depende da combinação de uma série de fatores, pricipalmente o solo, que funciona como um combustível e permite que fogo se alastre.
Neste caso, o fogo não tem chamas, é como brasa, sai de dentro do solo, o cheiro de queimado é forte e o solo é muito quente.
O fogo entra na terra fofa por um galho ou por uma raiz. E se alastra com facilidade por causa das folhas secas e dos gases que ficam no solo.

O trabalho dos bombeiros exige paciência.
Para quem mora no Park Way fica a dica: Não queimem lixo ou podas de árvore, pois isso pode provocar o chamado "fogo subterrâneo" quem tanto mal faz ao meio ambiente e à população.